PLANETA ÁGUA
22 de Março - Dia Mundial da Água
Água, líquido incolor, insípido, puro e fator fundamental para a sobrevivência do planeta. Água, substância essencial à vida. O composto químico estável, formado pela união de dois átomos de hidrogênio (H) e um de oxigênio (O), apareceu no planeta há alguns bilhões de anos atrás. Desde então, a água é fundamental para a manutenção da biodiversidade de todos os ciclos naturais, a produção de alimentos e a preservação da própria vida. Cada vez mais ela vem se tornando um recurso estratégico para a humanidade. Todas as grandes civilizações do passado e do presente, assim como as do futuro, dependem e dependerão da água para sua sobrevivência econômica e biológica, e para o seu desenvolvimento econômico e cultural. E, muito embora essa dependência seja evidente para a sobrevivência e desenvolvimento das sociedades, os homens poluem e degradam esse recurso natural.
A água ocupa 70% da superfície da Terra. A maior parte, 97%, é salgada. Apenas 3% do total é água doce e, desses, 0,01% vai para os rios, ficando disponível para uso. O restante está em geleiras, icebergs e em subsolos muito profundos. Ou seja, águas doces, que constituem os rios e lagos nos continentes, e águas subterrâneas são relativamente escassas. E são justamente essas águas doces a fonte que produz alimentos e colheitas, e mantém a biodiversidade, os ciclos de nutrientes e as atividades humanas. “Sem água de qualidade adequada, a vida fica comprometida”, alerta o engenheiro Paulo Ferraz Nogueira, especialista no uso racional da água como uma das saídas para combater a escassez. As fontes de água doce têm sofrido um processo intenso de degradação, especialmente nos últimos cem anos, em razão de um conjunto de atividades humanas sem precedentes na história: construção de hidrovias, urbanização acelerada, usos intensivos das águas superficiais e subterrâneas na agricultura e na indústria. “A deposição de resíduos sólidos e líquidos em rios, lagos e represas, o desmatamento e ocupação de bacias hidrográficas têm produzido crises de abastecimento e crises na qualidade das águas”, aponta o engenheiro.
O alerta da escassez: cinquenta anos. Esse é o tempo estimado para que metade da população mundial conviva com a escassez crônica de água, caso nenhuma providência seja tomada para conter o consumo indiscriminado do recurso natural. Os sucessivos ataques ao ciclo hidrológico levam os estudiosos a crer que a humanidade aguarda um futuro em que a água será mais do que um bem de consumo em extinção, mas um fator decisivo na explosão de conflitos armados pela disputa gota a gota.
Exatamente por isso, governo, organizações ambientais e empresários cada vez mais realizam campanhas e desenvolvem tecnologias para um uso consciente e racional da água. Conforme relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil tem 12% das reservas mundiais de água potável. Aqui também se encontram o maior rio do mundo - o Amazonas - e o maior reservatório de água subterrânea do planeta - o Sistema Aquífero Guarani. Políticas públicas e um melhor gerenciamento dos recursos hídricos em todos os países tornam-se hoje essenciais para a manutenção da qualidade de vida dos povos. “Se o problema de escassez já existente em algumas regiões não for resolvido, ele se tornará um entrave à continuidade do desenvolvimento do país, resultando em problemas sociais, de saúde, entre outros”, observa o engenheiro Paulo Ferraz.
O alerta da escassez: cinquenta anos. Esse é o tempo estimado para que metade da população mundial conviva com a escassez crônica de água, caso nenhuma providência seja tomada para conter o consumo indiscriminado do recurso natural. Os sucessivos ataques ao ciclo hidrológico levam os estudiosos a crer que a humanidade aguarda um futuro em que a água será mais do que um bem de consumo em extinção, mas um fator decisivo na explosão de conflitos armados pela disputa gota a gota.
Exatamente por isso, governo, organizações ambientais e empresários cada vez mais realizam campanhas e desenvolvem tecnologias para um uso consciente e racional da água. Conforme relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil tem 12% das reservas mundiais de água potável. Aqui também se encontram o maior rio do mundo - o Amazonas - e o maior reservatório de água subterrânea do planeta - o Sistema Aquífero Guarani. Políticas públicas e um melhor gerenciamento dos recursos hídricos em todos os países tornam-se hoje essenciais para a manutenção da qualidade de vida dos povos. “Se o problema de escassez já existente em algumas regiões não for resolvido, ele se tornará um entrave à continuidade do desenvolvimento do país, resultando em problemas sociais, de saúde, entre outros”, observa o engenheiro Paulo Ferraz.
Veja os números do destino da água no Brasil:
Em cada residência, no Brasil, cerca de 200 litros diários são consumidos. 27% vão para consumo (cozinhar, beber água), 25% para higiene (banho, escovar os dentes), 12% para lavagem de roupa; 3% para outros fins (lavagem de carro) e, finalmente, 33% para descarga de banheiro. Isso mostra que poderíamos ter tanto nas cidades como nas indústrias duas redes de água, reusando a "água cinzenta", que são as águas resultantes de lavagens e banho, para a descarga de latrinas. Através de uma solução como esta se poderia economizar 1/3 de toda água consumida. E vale a pena lembrar de alguns dados quando utilizamos a nossa água de cada dia.
Os números são da ONU, que alerta para o futuro do planeta:
- 40% da população mundial já enfrentam escassez de água;
- 2,2 milhões de pessoas morrem a cada ano por beberem água contaminada;
- aproximadamente 21 países já sofrem com a escassez de água;
- a partir de 2025, segundo a ONU, teremos uma séria crise de abastecimento de água, atingindo 2,8 bilhões de pessoas;
- conflitos violentos pelo controle da água são registrados em 70 regiões do planeta;
- o consumo mundial de água dobra a cada 20 anos;
- a disponibilidade de água per capita no planeta foi reduzida em 60% nos últimos 50 anos;
- 25% da população do planeta não têm acesso a água potável;
- no mundo, 50% da água que vão para as grandes cidades é desperdiçada;
- no Brasil este percentual chega a 40%;
- 99% da água existente no planeta não estão disponíveis para o uso humano;
- no mundo ocorrem 4 milhões de casos de diarréia por ano;
- 72% dos leitos hospitalares são ocupados por pacientes vítimas de doenças transmitidas pela água;
- 58% dos municípios brasileiros não têm água tratada.
Em cada residência, no Brasil, cerca de 200 litros diários são consumidos. 27% vão para consumo (cozinhar, beber água), 25% para higiene (banho, escovar os dentes), 12% para lavagem de roupa; 3% para outros fins (lavagem de carro) e, finalmente, 33% para descarga de banheiro. Isso mostra que poderíamos ter tanto nas cidades como nas indústrias duas redes de água, reusando a "água cinzenta", que são as águas resultantes de lavagens e banho, para a descarga de latrinas. Através de uma solução como esta se poderia economizar 1/3 de toda água consumida. E vale a pena lembrar de alguns dados quando utilizamos a nossa água de cada dia.
Os números são da ONU, que alerta para o futuro do planeta:
- 40% da população mundial já enfrentam escassez de água;
- 2,2 milhões de pessoas morrem a cada ano por beberem água contaminada;
- aproximadamente 21 países já sofrem com a escassez de água;
- a partir de 2025, segundo a ONU, teremos uma séria crise de abastecimento de água, atingindo 2,8 bilhões de pessoas;
- conflitos violentos pelo controle da água são registrados em 70 regiões do planeta;
- o consumo mundial de água dobra a cada 20 anos;
- a disponibilidade de água per capita no planeta foi reduzida em 60% nos últimos 50 anos;
- 25% da população do planeta não têm acesso a água potável;
- no mundo, 50% da água que vão para as grandes cidades é desperdiçada;
- no Brasil este percentual chega a 40%;
- 99% da água existente no planeta não estão disponíveis para o uso humano;
- no mundo ocorrem 4 milhões de casos de diarréia por ano;
- 72% dos leitos hospitalares são ocupados por pacientes vítimas de doenças transmitidas pela água;
- 58% dos municípios brasileiros não têm água tratada.
PRESERVE A ÁGUA - 22 DE MARÇO
Em 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU) decretou o dia 22 de março como o Dia Mundial da Água.
Considerando que somente 0,008% da água em nosso planeta, é potável e portanto é necessário que todos os países e cidadãos tenham consciência da importância de sua preservação. Veja abaixo a declaração universal dos direitos da água
Declaração Universal dos Direitos da Água
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.
Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.
Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
Considerando que somente 0,008% da água em nosso planeta, é potável e portanto é necessário que todos os países e cidadãos tenham consciência da importância de sua preservação. Veja abaixo a declaração universal dos direitos da água
Declaração Universal dos Direitos da Água
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.
Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.
Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
8 / MARÇO / 2011 – DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Para que deveriam servir datas como o Dia Internacional da Mulher? Para as mulheres ganharem rosas? Não. O objetivo básico é reafirmar as lutas de setores sociais historicamente oprimidos, entre eles as mulheres. Essa reafirmação deve passar necessariamente por elementos como o resgate histórico das lutas e a situação atual do processo opressivo. E a mídia precisa ter um papel protagonista em momentos assim.
O fortalecimento da blogosfera, em pleno processo de consolidação, tem contribuído muito nesse sentido. Por sua própria natureza de porta voz das elites dominantes, pouco se pode esperar da grande mídia na defesa da igualdade, em qualquer aspecto social. A blogosfera e as redes sociais têm sido espaços onde o conteúdo feminista, por exemplo, ganha força e multiplica sua voz.
Neste oito de março de 2011, por exemplo, a mídia hegemônica praticamente ignorou as lutas históricas das mulheres. Nos três maiores jornais do país a cobertura do Dia Internacional da Mulher passou reto por alguns dos temas fundamentais a serem debatidos nesta data: aborto, empoderamento das mulheres, igualdade nas condições de trabalho, ataques recentes à Lei Maria da Penha e as dificuldades para sua implantação plena.
No Estadão Online, nada sobre qualquer desses assuntos. No O Globo e na Folha de S. Paulo, as pautas que, de alguma forma, abordaram algum desses tópicos acabaram impostas de fora, e resumiram-se ao puramente factual. Em O Globo, a inauguração de duas novas Delegacias de Atendimento à Mulher ganhou espaço, mas a notícia não passou do anúncio. Os tais assuntos que citei no parágrafo anterior também tiveram alguma repercussão a partir das comemorações da data no Senado, onde foram citadas algumas dessas demandas.
A cobertura da Folha foi um pouco mais aprofundada, mas sem conteúdo próprio. A boa reportagem entitulada “Com atraso, momento do poder feminino chegou na América Latina” foi produzida pela agência EFE. A Lei Maria da Penha foi lembrada apenas na repercussão da declaração da ministra da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes.
Enquanto isso, os blogs abordaram em profusão e com qualidade todos esses temas, com textos próprios ou compilando links ou artigos interessantes
Quando nos posicionamos diariamente ao lado dos oprimidos fica mais fácil tratar de suas lutas, que imediatamente se tornam nossas. Quando diariamente trabalhamos contra a opressão nos tornamos mais preparados e dispostos a tratar dela também em datas como esta.
Postado por Alexandre Haubrich
Nenhum comentário:
Postar um comentário