NAMORO NA ADOLESCÊNCIA
NOSSOS FILHOS NAMORANDO, MEU DEUS!
Muitos pais se vêem em dificuldades quando os filhos pré-adolescentes começam a se interessar pelo sexo oposto. Como proceder? Desconhecer? Impor limites? Proibir? Como tudo na vida, o diálogo é fundamental. Tanto desconhecer, quanto proibir são faces de uma mesma moeda. São atitudes que podem ter consequências graves.
Fazer de conta que nada está acontecendo deixa o garoto ou a garota sem referências e a proibição estimula a busca do conhecimento sem controle. O melhor mesmo é a conversa franca, mas amigável. Não temos que estimular o interesse. Temos que estimular a conversa e estar atentos. Com o computador, o pré-adolescente estabeleceu um novo padrão de paquera e de abordagem ao sexo oposto, principalmente para os mais tímidos que, numa proporção considerável, deixaram de lado alguns goles para tomar coragem e se escondem atrás da máquina, permitindo se colocarem mais à vontade.
Desta paquera virtual podem surgir encontros, o ficar e o namoro. Até aí tudo Bem, não fosse a tentação do sexo, explicitado em toda a mídia. Nas novelas, nas propagandas, na música e no cinema. É nesta hora que o papel dos pais se torna ainda mais importante. Se o sexo foi banalizado pelos apelos comerciais, os segredos e os mistérios também precisam ser explicitados. O sexo não é somente prazer. É responsabilidade.
O adolescente precisa saber por intermédio dos pais o que significa o namoro e o sexo. Seus prazeres e dificuldades. Prevenir doenças. Saber da dor. A busca do sexo saudável, prazeroso. Enfim uma gama enorme de informações que vão balizar a decisão do garoto ou garota. Com uma postura de participação, interesse e sem grandes mistérios e segredos, o adolescente certamente vai encontrar tranquilidade e referência para decidir se chegou ou não a hora de praticar o sexo ou se o momento ainda é de paquerar, namorar de mãos dadas e trocar alguns beijos.
Tudo isso sem pressa e sem culpa. Sem culpa de ter cometido um grande erro de consequências imprevisíveis; sem culpa de ser diferente dos mais apressadinhos e líderes do grupo. Portanto, quanto menos mistérios, menos segredos, menos riscos de uma gravidez precoce ou pior de uma DST.
Ana Stuart
psicóloga e terapeuta familiar
psicóloga e terapeuta familiar
Com base na leitura e interpretação do texto “Nossos filhos namorando, Meu Deus!”, da psicóloga Ana Stuart, responda às questões abaixo:
01. O que sugere o título do texto?
02. Como os pais devem proceder, quando seus filhos começam a se interessar pelo sexo oposto?
03. Qual é a hora em que o papel dos pais se torna mais importante?
04. Que consequência pode trazer a paquera virtual?
05. Qual é o conceito de sexo, segundo a psicóloga e terapeuta familiar?
06. Segundo a autora, tanto não interferir como proibir trazem consequências graves. Qual seria o meio termo pra você?
07. Qual deve ser segundo o texto, a orientação dos pais sobre namoro e sexo?
07. Qual deve ser segundo o texto, a orientação dos pais sobre namoro e sexo?
08. “Portanto, quanto menos mistérios, menos segredos, menos riscos de uma gravidez precoce ou de uma DST.” O que ela propõe em suas palavras? Comente em torno de 10 linhas.
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